Os rótulos e etiquetas fazem parte do nosso cotidiano e, muitas vezes, passam despercebidos. Porém, sua função é fundamental: identificar, informar e valorizar produtos. Muito além de simples identificadores, eles contam histórias, transmitem confiança e conectam marcas a consumidores.
Mas como chegamos às soluções autoadesivas modernas utilizadas hoje pela indústria? A resposta está em uma longa trajetória de evolução tecnológica que atravessa séculos.
Os primeiros registros
A necessidade de identificar mercadorias existe desde as primeiras civilizações. No Egito Antigo, inscrições eram feitas em jarros e ânforas para indicar a origem de vinhos, azeites e grãos. Na Grécia e em Roma, marcas gravadas em cerâmicas ajudavam a diferenciar produtores. Esses eram os primeiros “rótulos”, feitos de forma manual e artesanal, ainda sem o conceito de impressão.
A revolução da imprensa
O marco decisivo para a evolução dos rótulos veio no século XV, com a invenção da prensa de tipos móveis por Johannes Gutenberg. Pela primeira vez, era possível imprimir em larga escala, com qualidade e repetição. Os rótulos começaram a ser produzidos em papel, aplicados em garrafas e caixas, trazendo informações sobre origem e autenticidade dos produtos.
Esse avanço impulsionou o comércio europeu e abriu caminho para a criação de embalagens mais atrativas, onde a estética também passou a ter valor.
Séculos XVII a XIX: padronização e identidade visual
Com o crescimento do comércio mundial, especialmente durante a Revolução Industrial, os rótulos ganharam novas funções. Deixaram de ser apenas informativos para se tornarem também instrumentos de marketing. Produtos como cervejas, vinhos, charutos e remédios passaram a usar rótulos coloridos e detalhados, impressos em litografia.
Nessa época, surgiram os primeiros conceitos de identidade visual: marcas que se diferenciavam no mercado pelo design de seus rótulos. Esse movimento foi essencial para a valorização das embalagens e para a percepção de qualidade associada à apresentação.
Século XX: indústria e automação
No início do século XX, o aumento da produção em larga escala exigiu rótulos mais padronizados e resistentes. A impressão offset e o avanço das gráficas permitiram grandes tiragens com qualidade e baixo custo.
Foi também nesse período que surgiram os rótulos autoadesivos, uma revolução no setor. Eles simplificaram a aplicação, dispensando colas manuais e trazendo praticidade às linhas de produção. Essa inovação transformou a forma como as indústrias embalavam e identificavam seus produtos, garantindo agilidade e padronização.
As soluções modernas
Hoje, as etiquetas e rótulos autoadesivos evoluíram para atender demandas específicas de diferentes segmentos. Materiais como:
-Papel couchê: ideal para impressões de alta qualidade, com ótimo custo-benefício.
–Papéis especiais: utilizados em produtos premium que buscam diferenciação e sofisticação.
-Filmes e BOPP: resistentes à umidade, atrito e produtos químicos.
-Poliéster: indicado para aplicações que exigem alta durabilidade e resistência.
Além disso, os ribbons (cera, resina e misto) permitem impressões de etiquetas técnicas com alta legibilidade, durabilidade e precisão — fundamentais para rastreabilidade e identificação em ambientes industriais.
A evolução como base da qualidade atual
Cada etapa dessa evolução tecnológica contribuiu para chegarmos às soluções que hoje parecem simples, mas são fruto de séculos de aprimoramento. Os rótulos e etiquetas passaram de inscrições manuais em cerâmica para materiais autoadesivos avançados, que unem praticidade, estética e resistência.
Na Supercoat, acompanhamos essa evolução com um compromisso claro: oferecer rótulos, etiquetas e ribbons que atendam às necessidades modernas da indústria, sempre com qualidade e confiabilidade.
Mais do que identificar produtos, nossos materiais contam histórias, garantem segurança e valorizam marcas. Afinal, os rótulos de hoje são resultado de uma longa jornada de inovação que continua avançando a cada dia. Contate-nos e conheça nossos produtos.
